O corpo humano é uma máquina perfeita, cabendo aos estudiosos a nomeação de cada parte. A úvea, ou trato uveal (como também é conhecida), por exemplo, é um conjunto constituído pelo corpo ciliar, pela membrana coroide e também pela íris. Como muita gente ainda desconhece qual é a função de todo esse combinado, vale destacar que o corpo ciliar é o responsável por dilatar o cristalino (parte que tem como função ajustar o foco da visão sobre uma dada imagem) para que o olho consiga focar objetos mais próximos e também mais distantes e com o máximo de nitidez possível. Já a membrana coroide tem a função de revestir internamente o olho, da extremidade dos músculos até o que se conhece por nervo óptico – localizado no lado posterior do olho humano. A íris nada mais é que o anel colorido presente ao redor das pupilas (facilmente vista de frente para o espelho). Com todos os termos explicados, não é de se estranhar que problemas possam surgir quando há alguma inflamação, ou quando toda essa região entra em contato com corpos estranhos. Uma inflamação que incomoda bastante é a uvete, que pode comprometer total ou parcialmente a úvea (ou suas partes).
A uvete pode ter várias origens, sendo as mais comuns as causadas por fungos, bactérias ou, ainda, por vírus. E embora conste na lista a entrada de corpos estranhos na úvea, um bom número das uvetes ainda é de causa desconhecida, cabendo ao oftalmologista realizar um diagnóstico no trato uveal.
Dores nos olhos, fotofobia (hipersensibilidade à luz), vermelhidão na córnea, entre outros sintomas podem aparecer a qualquer hora. E para tratar o olho humano da melhor forma, alguns profissionais indicam antibióticos, colírios, antivirais ou antifúngicos; tudo vai depender do que for encontrado. Lembre: não cuidar pode ocasionar até a cegueira.